15 junho 2009
05 junho 2009
Dica de leitura
25 maio 2009
Teatro do Parque : projetado para uma cidade tropical
O Teatro do Parque
Rua do Hospício 81, em Recife,
Bairro da Boa Vista, Pernambuco, Brasil.
Teatro do Parque fez parte também da consagração do cinema falado. De 1929 a 1959, o espaço foi arrendado ao grupo Luiz Severiano Ribeiro e lançava filmes da Disney e chanchadas brasileiras. Mas, graças a pressão da classe teatral, o prefeito Pelópidas da Silveira o desapropriou e promoveu uma reforma completa. A reinauguração aconteceu em 13 de setembro de 1959, com a peça Onde Canta o Sabiá, com direção de Hermilo Borba Filho. Em 1973, um convênio entre a gestão municipal e o Instituto Nacional de Cinema, o Parque foi transformado no primeiro cinema educativo permanente no Brasil.
Fotos: www.pousadapeter.com.br
19 maio 2009
03 novembro 2008
Bonecos e marionetes entram em cena no Recife
A abertura do festival será feita com o espetáculo "Dirk, o Vagabundo", no Teatro Santa Isabel. A Compagnie de Draak (Holanda) levará à cena um robô construído a partir de princípios tanto da robótica quanto do teatro de marionetes. Em seguida, haverá a apresentação das marionetes sem fio de Phillip Huber (EUA) – o artista que deu vida aos bonecos do filme "Quero ser John Malkovich", de Spike Jonze.
Ainda irão se apresentar os bonecos da Divina Comédia (RS), que cabem na palma da mão e o Grupo Contadores de Estórias, com temática adulta: histórias sobre suicídio, masturbação, gravidez e o envelhecimento. A programação completa pode ser conferida no site.
Ao deixar Recife, a caravana percorrerá outras cinco capitais do Nordeste (Salvador, Aracaju, Maceió, João Pessoa e Fortaleza).
Oficinas - O projeto, ainda, oferecerá oficinas gratuitas para quem se interessar em desvendar esse mundo mágico. Serão três cursos. O primeiro é o "Boneco quadro a quadro", que tem como objetivo apresentar a criação de um filme stop motion (técnica de animação em que objetos são fotografados em progressão de movimentos).
A segunda oficina será sobre "Máscaras, Bonecos, Formas e Objetos", que busca despertar um novo olhar sobre o inanimado e suas possíveis relações. O terceiro curso é o "Bonecos Passo a Passo", que apresenta o processo de criação de um boneco ao acabamento.
Informações de Carol Carvalho
09 outubro 2007
A beleza da palavra
Esse é o meme que a Santa mandou. As regras são:
1ª) Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure);
2ª) Abra-o na página 161;
3ª) Procurar a 5ª frase completa;
4ª) Postar essa frase em seu blog;
5ª) Não escolher a melhor frase nem o melhor livro;
6ª) Repassar para outros 5 blogs.
Mando agora o meme para os blogs dos pernambucanos: Lata Mágica, Leão Nazareno, Fabiana Melo , Artmonta e Meu Primeiro Bebê.
20 setembro 2007
"Farsa de Inês Pereira", de Gil Vicente
Señores, por caridad Dad limosna al dolorido Ermitaño de Cupido Para siempre en soledad. Pues su siervo soy nacido. Por ejemplo, Me meti en su santo templo Ermitaño en pobre ermita, Fabricada de infinita Tristeza en que contemplo,
Adonde rezo mis horas Y mis dias y mis años, Mis servicios y mis daños, Donde tu, mi alma, Iloras El fin de tantos engaños. Y acabando Las horas, todas llorando, Tomo las cuentas una y una, Con que tomo a la fortuna Cuenta del mal en que ando, Sin esperar paga alguna.
Y ansi sin esperanza De cobrar lo merecido, Sirvo alli mis dias Cupido Con tanto amor sin mudanza, Que soy su santo escogido. Ó señores, Los que bien os va d'amores, Dad limosna al sin holgura, Que habita en sierra oscura, Uno de los amadores Que tuvo menos ventura.
Y rogaré al Dios de mi, En quien mis sentìdos traigo, Que recibais mejor pago De lo que yo recebi En esta vida que hago. Y rezaré Com gran devocion y fé, Que Dios os libre d'engaño, Que esso me hizo ermitaño, Y pera siempre seré, Pues pera siempre es mi daño.
INÊS
Olhai cá, marido amigo, Eu tenho por devação Dar esmola a um ermitão. E não vades vós comigo
PÊRO
I-vos embora, mulher Não tenho lá que fazer
(Inês fala a sós com o Ermitão):
INÊS
Tomai a esmola, padre, lá, Pois que Deus vos trouxe aqui.
ERMITÃO
Sea por amor de mi Vuesa buena caridad. Deo gratias, mi señora! La limosna mata el pecado, Pero vos teneis cuidado De matar-me cada hora. Deveis saber Para merced me hacer Que por vos soy ermitaño. Y aun más os desengaño: Que esperanças de os ver Me hizieron vestir tal paño.
INÊS
Jesu, Jesu! manas minhas! Sois vós aquele que um dia Em casa de minha tia Me mandastes camarinhas, E quando aprendia a lavrar Mandáveis-me tanta cousinha? Eu era ainda Inesinha, Não vos queria falar.
ERMITÃO
Señora, tengo-os servido Y vos a mi despreciado; Haced que el tiempo pasado No se cuente por perdido.
INÊS
Padre, mui bem vos entendo Ó demo vos encomendo, Que bem sabeis vós pedir! Eu determino lá d'ir À ermida, Deus querendo.
ERMITÃO
E quando? INÊS I-vos, meu santo, Que eu irei um dia destes Muito cedo, muito prestes.
ERMITÃO
Señora, yo me voy en tanto.
(Inês torna para Pêro Marques):
INÊS
Em tudo é boa a concrusão. Marido, aquele ermitão É um anjinho de Deus...
PÊRO
Corregê vós esses véus E ponde-vos em feição.
INÊS
Sabeis vós o que eu queria?
PÊRO
Que quereis, minha mulher?
INÊS
Que houvésseis por prazer De irmos lá em romaria.
PÊRO
Seja logo, sem deter
INÊS
Este caminho é comprido... Contai uma história, marido.
PÊRO
Bofá que me praz, mulher
INÊS
Passemos primeiro o rio. Descalçai-vos.
PÊRO
E pois como?
INÊS
E levar me-eis no ombro, Não me corte a madre o frio.
Põe-se Inês Pereira às costas do marido, e diz:
INÊS
Marido, assi me levade.
PÊRO
Ides à vossa vontade?
INÊS
Como estar no Paraíso!
PÊRO
Muito folgo eu com isso.
INÊS
Esperade ora, esperade! Olhai que lousas aquelas, Pera poer as talhas nelas!
PÊRO
Quereis que as leve?
INÊS
Si. Uma aqui e outra aqui. Oh como folgo com elas!
Cantemos, marido, quereis?
PÊRO
Eu não saberei entoar..
INÊS
Pois eu hei só de cantar E vós me respondereis Cada vez que eu acabar: «Pois assi se fazem as cousas». Canta Inês Pereira:
INÊS
«Marido cuco me levades E mais duas lousas.»
PÊRO
«Pois assi se fazem as cousas.»
INÊS
«Bem sabedes vós, marido, Quanto vos amo. Sempre fostes percebido Pera gamo. Carregado ides, noss'amo, Com duas lousas.»
PÊRO
«Pois assi se fazem as cousas»
INÊS
«Bem sabedes vós, marido, Quanto vos quero. Sempre fostes percebido Pera cervo. Agora vos tomou o demo Com duas lousas.»
PÊRO
«Pois assi se fazem as cousas.»
E assi se vão, e se acaba o dito Auto.
Fonte: http://www.triplov.com/teatro/ines_pereira/ermitao.htm
01 julho 2007
Festival Teatro Infantil
27 março 2007
11 janeiro 2007
Projeto Grandes Espetáculos toma conta dos palcos do Recife
JANEIRO DE GRANDES ESPETÁCULOS
Está na hora de desligar o seu aparelho celular, recostar-se na cadeira e abrir bem os olhos. Entra em cena nesta quarta (10) a 13ª edição do Janeiro de Grandes Espetáculos. O evento, cada vez mais pernambucano, traz de volta as companhias de teatro e dança que foram destaque em 2006 e lança dois novos espetáculos.
A dica para os que curtem uma boa trama policial é estréia de "A Ratoeira", da "rainha do crime" Agatha Christie. O espetáculo é a novidade do Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP), com direção de Carlos Carvalho. A segunda estréia é "Ópera", uma reunião de contos de temática gay que ganham vida na montagem do Coletivo Angu de Teatro e direção de Marcondes Lima.
Durante as próximas três semanas, mais de 40 grupos se revezam pelos palcos dos teatros de Santa Isabel, Parque, Apolo, Hermilo Borba Filho, Armazém, Arraial e Centro de Pesquisa Teatral do Recife. E este ano, Olinda também entra na dança, abrindo as portas do Mercado Eufrásio Barbosa para o Janeiro de Grandes Espetáculos. A Cia. Trapiá de Dança, Rogério Alves & Adriana Bandeira, Criart Cia. de Dança e Balé Popular do Recife se apresentam por lá, com entrada franca.