Drama circense

Espetáculo A LOUCA DO JARDIM. Foto: Alcides Ferraz

No maravilhoso mundo do circo,
também há espaço
para a dor e a tristeza.

No drama circense a estética cênica não corresponde à mesma observada nas companhias teatrais visto que para esses artistas mambembes o drama, no picadeiro, se resume na "mensagem" pura e simplesmente. Vale tudo; do apelo mais fatal como um tiro no peito, ao banal surgimento de uma carta anônima ou ainda as catastróficas previsões de uma cigana. São esses os recursos infalíveis para o desenvolvimento da encenação circense. Peças como O Ébrio, O Filho Perdido e A Louca do Jardim, fizeram, em décadas a fio (dos anos 40 aos anos 70) parte do repertório obrigatório dos circos que percorriam a capital e o interior pernambucano. Hoje, raramente encontra-se uma montagem de Drama Circense. A segunda parte da função (espaço que era dedicado exclusivamente para a encenação do drama), foi substituida por shows de cantores de música romântica.