Clenira Melo, comediante e atriz

Recife - Pernambuco - Brasil - cleniramelo@yahoo.com.br

07 setembro 2005

Biografia


Clenira Melo, pernambucana, atriz e comediante, com formação em sociologia e pedagogia, pós-graduada em Teatro na Educação, dedica-se ao teatro desde 1966, onde estreou na peça Faz Escuro mas eu Canto, de José Mario Austragésilo, que reuniu textos de João Cabral de Melo Neto e Tiago de Melo, num teatro de apelo político, também participou de recitais como o Poesia Pé de Lugar, Música e Poesia no Pátio, com o Grupo Poesia Falada, na criação José Mario Rodrigues e Roberto Pimentel, o espetáculo Fernando Pessoa e Poesia Brasileira, rendeu uma exposição de arte no antigo Chantecler organizado por Paulo Bruski . Sua primeira inserção no Teatro Infantil, foi como atriz na peça O Menino e o Sol, de Fred Francice. Nos anos 70, com a produção teatral em pleno vigor, participou do espetáculo O Patinho Torto, um clássico da dramaturgia de Coelho Neto, no Museu de Arte Contemporânea de Olinda, com estrondoso sucesso de público. Daí o despertar para uma performance de atriz comediante. No teatro universitário seu maior sucesso foi no musical A Barca da Ajuda, de Benjamim Santos , montado pelo TUCAPE e em Como Revisar Meu Marido Oscar, de Oraci Gemba, pelo Grupo Expressão da FAFIRE.

Em 1976, é convidada pelo Teatro de Amadores de Pernambuco, para compor o elenco de Um Sábado em 30, de Luiz Marinho, sob a direção do próprio Valdemar de Oliveira. Sua personagem Zefa Pastora , que defende até os dias de hoje, tem forte marca histreônica, reforçada pela alegria do canto e da dança, caracterizada pela figura bastante popular nas cidades do interior, remonta os comediantes das antigas fábulas e farsas. Um espetáculo com mais de mil apresentações, estando em cartaz há mais de 40 anos ininterruptos, tendo viajado pelo Brasil de norte a sul, afora inúmeras cidades do Nordeste. Como experimento de interpretação, nos anos 80, ainda no Teatro de Amadores de Pernambuco, houve o momento dramático em A Vítima, de Mario Fratti, autor italiano radicado nos Estados Unidos e a no Drama da Paixão de Cristo do Recife, de José Pimentel, nos anos 90.

Paralelamente ao trabalho de palco como atriz, dirigiu espetáculos adulto e infantil, destacando aí, Evocação do Recife, de Manoel Bandeira, A Verdade, criação Coletiva, A Linguagem das 100 Flores, de Regina Obata, A Bruxinha que era Boa, de Maria Clara Machado e o grande sucesso de público Alice no País das Maravilhas, entre outros. Espetáculos que reforçam a sua atuação de comediante, em Zuzu, de Viriato Correia, Brilhantina, a Explosão dos Anos 60, de Antonio Bernardes, O Papa Donzelas, de Vanda Phaellante, Bob e Bobete de Valdemar de Oliveira, Corra que o Riso Vem Aí, de Antonio Bernardes, Lady Jane, de Júnior Barros, Thica, Thica Bum, de Roberto Oliveira e Clenira Melo. Com Ivanildo Silva, grande ator comediante, em hilariantes comédias, divide o palco para deleite das platéias.

Seu reconhecimento como atriz lhe valeu em 2000, um contrato pela TV Record, na novela Vidas Cruzadas, com a personagem Cida, mulher nativa de uma ilha de pescadores, com tomadas no litoral pernambucano, contracenando com grande elenco, como os consagrados Sérgio Brito, Gean Francesco Guarnieri e Laura Cardoso.

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